quinta-feira, 4 de março de 2010

jeito de Pati

eu nunca me considerei a pessoa mais "jeitosa" do mundo. mas estou reparando que, na verdade, eu sou bem mais desastrada do que imagino.
esses últimos dias têm sido muito pior. A terra teve uma mudança de eixo com os terremotos e acho que meu baricentro se perdeu nisso.
eu ando tão, mas tão mais desastrada.

Na terça, eu fui almoçar no japonês com a Fu e a Fer e perdi a conta de quantas vezes eu derrubei os chop-sticks. e ainda derrubei meu anel embaixo da mesa que tive que fazer um contorcionismo pra pegar.

A noite, fui no Genésio com a Fefê: bati a cabeça do braço do homem da Brahma que entrava com um barril de chope e quase derrubei a bandeia que vinha com a nossa saideira.

Ontem, fui no Cirque du Soleil e derrubei o meu balde de pipoca. Foi incrível.

No meio das risadas e eu me perguntando porque eu ando tão desastrada, a Fu me lembrou que não é de hoje, porque tem a história da minha pinta. sim, eu tinha uma pinta que tem uma história: eu tinha uma pinta, tipo Cindy Crawford, um pouco acima da boca no lado direito. mas como eu não sou a Cindy Crawford, e nem a Marilyn Monroe, eu não achava a pinta a coisa mais charmosa do mundo. E há uns 5 anos atrás, ou mais, eu tirei a pinta. Eu não sei o que aconteceu, se a tal da pinta tinha uma ligação bizarra com a minha coordenação motora, mas depois que eu tirei a pinta, instantes depois, eu fiquei extremamente desastrada. Comecei a tropeçar, cair, derrubar, esbarrar... E toda vez que eu tropeçava ou derrubava alguma coisa, todo mundo falava: é a pinta, está fazendo falta.

como eu continuo sem a pinta, digo só uma coisa: minha companhia sempre vai ser emocionante. nunca se sabe o que eu vou derrubar depois

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